O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) projetado por instituições financeiras para 2016 foi mais uma vez ampliado, de acordo com informações contidas no boletim Focus, do Banco Central, desta segunda-feira. Em contrapartida, a mesma publicação reduz a estimativa de inflação para 2017.
Já a taxa básica de juros (Selic) teve sua projeção reduzida para o fim de 2016 e estável para 2017.
Segundo o Boletim Focus, uma publicação semanal do Banco Central, o IPCA projetado para este ano passou de 6,94%, na edição anterior, para 7%. Para 2017 a estimativa recuou de 5,72 para 5,62%;
Os cálculos apresentados ainda estão acima do centro da meta estipulada pelo governo federal, de 4,5%. O limite superior da meta de inflação é 6,5%, este ano e 6%, em 2017.
Um dos instrumentos do Banco Central para conter a inflação, a taxa básica de juros (Selic) teve a projeção para o final de 2016 reduzida de 13,25% para 13% ao ano. Para o fim de 2017, os mesmos 11,75% ao ano indicado na publicação anterior do boletim. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
Atividade econômica
A estimativa a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o Produto Interno Bruto (PIB), foi alterada de 3,89% para 3,86% “abaixo de 0” em 2016. Para o ano seguinte, a estimativa subiu de 0,40% para 0,50%, no terceiro ajuste seguido.
A produção industrial também não anima os especialistas. A projeção de queda, ou seja a retração, passou de 5,83% para 5,95%, este ano.
Para 2017, a expectativa de crescimento foi ajustada de 0,50% para 0,74%.
Dólar estável
A projeção para a cotação do dólar passou de R$ 3,72 para R$ 3,70 ao fim deste ano, e de R$ 3,91 para R$ 3,90, no fim de 2017.
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