Tarifa de energia deve subir menos em 2016

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A tarifa de energia, que teve aumento médio superior a 50% em 2015, deve seguir a trajetória de altas, porém de forma menos agressiva, abaixo da inflação. Isso ocorre graças aos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, melhores em relação aos dois anos anteriores.

Com os níveis atuais, as usinas térmicas – que produzem energia mais cara – podem ser desligadas até o início do segundo trimestre, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolsmasquim.

“Posso garantir que a energia este ano vai subir bem menos. E a energia elétrica, que foi um problema no ano passado, vai contribuir para segurar a taxa de inflação, disse em entrevista exclusiva à Agência Brasil.

A principal preocupação de Tolsmasquim é nas regiões Norte e Nordeste, que que enfrentam grave estiagem por causa do fenômeno climático El Niño. Contudo, as chuvas no Sudeste ajudam a normalizar o nível dos reservatórios da região.

“Somente nos primeiros 15 dias de janeiro, o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste subiu 3,8%, passando a 33,6% da capacidade máxima dos reservatórios, com tendência de continuar subindo até maio. A gente está aguardando para saber se os reservatórios vão continuar subindo com a mesma intensidade para saber o momento adequado de desligar as térmicas e aliviar o bolso do consumidor”, disse.

Para este ano, a oferta de energia deverá ser ampliada, passando de 6.428 megawatts (MW), registrados no ano passado, para pouco mais de 7 mil MW. A energia gerada pelas hidrelétricas continuará sendo a principal fonte fornecedora, com aumento de 60% a 70%. Em seguida, aparece a eólica, com alta de 25% de capacidade.

Entre as usinas que devem entrar em operação em 2016 para aumentar a oferta está a de Teles Pires, além de Jirau e Santo Antônio. Já Belo Monte iniciará o processo para encher os reservatórios.

A previsão é que a oferta de energia elétrica seja ampliada de 6.428 para 7 mil megawatts (MW), sendo que as hidrelétricas devem aumentar de 60% a 70% de capacidade, assim como a eólica, com 25% de capacidade superior ao ano passado.

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