O governo federal, por meio do Ministério da Fazenda, planeja novos avanços em reformas estruturais, como a do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ou simplesmente PIS/Cofins. A informação foi veiculada a partir do ministro Nelson Barbosa, na última sexta-feira (15), e deve dar seus primeiros passos após o final da votação do impeachment.
Ainda de acordo com o ministro, os desafios políticos e de relacionamento do governo com o Congresso não devem interferir na análise da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2017, que contempla o PIS/Cofins.
“O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) tem de ser entregue até hoje (15 de abril). Independentemente da situação política, tem que se cumprir o calendário orçamentário. O governo segue seu ritmo e o Congresso também. O Congresso é capaz de fazer mais de uma coisa ao mesmo tempo”, declarou.
Presente à explicação do projeto da LDO de 2017, o ministro do Planejamento, Valdir Simão, disse que o governo cumpriu sua obrigação e que a proposta entregue é essencial para recuperar a economia do país.
“É nossa obrigação apresentar essa proposta, que foi protocolada hoje, com as diretrizes orçamentárias. Este é um instrumento fundamental para que o país supere as dificuldades atuais. Certamente será possível, num futuro próximo, superar essas dificuldades e retomar a trajetória de crescimento necessário”, disse Simão.
Para ele, “o debate é fundamental para o país superar dificuldades neste momento. Fazemos isso com consciência tranquila de que fazemos o melhor dentro do cenário que se apresenta”.
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