A partir de pesquisa realizada com 500 empresários paulistas da área de contabilidade, o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas, o Sescon, aponta que apenas 4% das empresas estão preparadas para as adaptações exigidas pelo eSocial. Investimento na área de Tecnologia da Informação (TI) e mão-de-obra para gerir o sistema são os principais desafios.
Apesar de não ser noticiada oficialmente, tem circulado nos bastidores a informação de que o prazo de entrega do eSocial pode ser novamente adiado, desta vez para janeiro de 2018. Atualmente, seguindo o cronograma, as declarações de empresas que faturam até R$ 78 milhões/ano devem estar prontas até o mês de setembro de 2016. Já para quem não alcança R$ 78 milhões de faturamento, o prazo é, pelo menos por enquanto, janeiro de 2017.
Segundo a Sescon, um obstáculo a ser superado é em relação a conscientizar as empresas sobre a necessidade de mudança na forma de envio das informações (42%). Prazo insuficiente diante das dúvidas que ainda existem à respeito do sistema eSocial é citado por 37% das empresas.
17% indicam que o valor do investimento é o principal gargalo, o que pode ter relação aos 42% que ainda resistem as mudanças na forma de envio das informações via eSocial.
Sem consenso no leiaute do sistema
O auditor fiscal do Ministério do Trabalho que coordena o Grupo Confederativo do eSocial, José Maia, assume que ainda há pontos divergentes sobre o leiaute do sistema. E, por conta disso, o calendário para a entrega do eSocial ainda não pode ser fechado.
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