Com um preço 40% mais caro nas prateleiras, sendo 29,23% apenas na semana de 10 a 16 de junho de acordo com o Procon-SP, o feijão terá sua importação liberada pelo governo a partir de três países do Mercosul – Argentina, Bolívia e Paraguai – e poderá ter suas taxas de importação revisadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), a pedido do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que será enviado nos próximos dias. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (22).
O governo estuda ainda a possibilidade de autorizar a importação também para outros países, como China e México. Enquanto isso, o ministro da Agricultura antecipa que negociará pessoalmente com grandes redes de supermercados e cerealistas para encontrar alternativas ao encarecimento do grão.
A justificativa para o aumento do preço, segundo o Instituto Brasileiro do Feijão, é período de seca em grande parte dos estados produtores do grão, o que gerou um forte desequilíbrio na relação oferta x procura. A estimativa é de frustração de 10% na colheita da safra plantada em fevereiro.
Milho também foi afetado
Outro grão que teve a safra afetada pela seca é o milho. Entretanto, segundo o ministro da Agricultura, não há necessidade de intervenção do governo no mercado.
Para o ministro, a produção de milho é mais que suficiente para abastecer o mercado interno. “Os produtores normalmente fazem opção entre soja e milho em função da rentabilidade”, fecha questão.
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