O boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central, traz na edição desta segunda-feira (13) uma projeção ainda maior para a inflação em 2016, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Ela subiu pela quarta vez seguida, de 7,12% na semana anterior para 7,19%.
Já para 2017, a estimativa de 5,50% se mantém há quatro semanas. As projeções são de instituições financeiras e a pesquisa feita pelo próprio Banco Central.
Ainda assim, ambas estimativas estão acima do centro da meta de inflação de 4,5% estipulado pelo governo federal. O limite superior da meta de inflação também para este ano, 6,5%, também é ultrapassado enquanto para 2017 é 6%, uma margem de 0,5%.
Fazer com que a inflação fique dentro da meta é uma das funções do Banco Central. O Banco Central utiliza instrumentos para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Uma delas é a taxa básica de juros, a Selic.
Enquanto a inflação não ficar ao menos próximo da meta, a Selic provavelmente se mantenha em 14,25%, mesmo que as novas projeções sejam de 13% ao final de 2016. Antes era de 12,88%.
PIB abaixo de zero tem ligeira melhora
A queda da soma de todos os bens e serviços produzidos no país, Produto Interno Bruto (PIB), teve projeção alterada de negativos 3,71% para negativos 3,60%.
Para 2017, a estimativa de crescimento passou de 0,85% para 1%, ambos positivos.
Dólar
A projeção para a cotação do Dólar ao final de 2016 caiu de R$ 3,68 para R$ 3,65 para cada US$ 1.
A estimativa para 2017 passou de R$ 3,85 para R$ 3,81.
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