O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação da cesta de consumo das pessoas com 60 anos ou mais, ficou em 2,72% no primeiro trimestre de 2016, acumulando 9,6% nos últimos 12 meses. Em relação ao trimestre anterior, entre outubro e dezembro do ano passado, a taxa foi 0,15% menor, ante os 2,87%.
Os números foram apresentados nesta terça-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. O acumulado ficou acima dos 9,37% medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), também em 12 meses.
O principal responsável pelo recuo da taxa trimestral foi o grupo de despesas com transportes. Quando comparado os números do último trimestre de 2015 com o primeiro de 2016, a taxa de inflação caiu de 4,52% para 2,87%, atingindo 1,65% de diferença.
A gasolina registrou alta de preços de 2,55% nos três primeiros meses deste ano, número consideravelmente inferior aos 9,78% registrados três meses anteriores. Significativos 7,23%.
Outros grupos que influenciaram no recuo do IPC-3i
Outros dois grupos de despesas que influenciaram no recuo do IPC-3i foram o da habitação e do vestuário.
No grupo do vestuário, o recuo foi de 1,99% para 0,27%, diferença de 1,72%. Apesar de maior do que a registrada pelos transportes, vale o registro do impacto que cada um exerce no dia a dia do público analisado.
Já a habitação, um delicado recuo de 0,20%: baixou de 1,75% para 1,5%.
Alimentação se manteve estável
Os alimentos se mantiveram estável, com taxa de inflação de 5,37%.
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